Marly Bueno teme apanhar nas ruas por causa de Ainoã

Acostumada a interpretar vilãs na TV, Marly Bueno vive uma nova experiência em Rei Davi: a megera Ainoã, uma personagem tão ruim, mas tão ruim, que a atriz brinca ao dizer que precisará viajar para não apanhar nas ruas.

Esposa de Saul (Gracindo Jr.), Ainoã é uma mulher insolente, atrevida e desrespeitosa.

É uma verdadeira megera e um tormento para a nora Selima (Bianca Castanho), de quem exige um neto.

 

Mãe superprotetora, vigia a vida das filhas e acha que as tem sob controle, embora isso não seja verdade.

 

Morre de ciúme de Rispa (Raquel Nunes), que a concubina predileta do marido.

 

Atuando pela primeira vez em uma história de tempos tão antigos, Marly revelou que Ainoã é “uma vilã pior do que todas” e falou ao R7 sobre a experiência de participar da minissérie.

 

R7 - Você vive a Ainoã em Rei Davi. Como é interpretá-la?

Marly Bueno - Ah, sou sempre a vilã...mas dessa vez acho que vou ter que viajar, porque vou apanhar na rua [risos]. O público pode esperar uma vilã pior do que todas!

 

R7 - Por quê?

Marly - Eu faço sempre papel sempre de preconceituosa e tudo mais, mas essa vilã é diferente. Na época da minissérie a mulher era muito submissa aos homens, abaixava a cabeça. A Ainoã abaixa a cabeça na frente, mas por trás ela apronta. Desde antigamente os homens tinham as suas concubinas, mas minha personagem não se conforma com isso e bate nas amantes. Em uma cena eu dei 350 chicotadas em uma delas!

R7 - Interpretar um vilão é sempre mais interessante?

Marly - O vilão marca mais do que o bonzinho, porque ele é muito ruim, e o que é ruim dói. Isso principalmente nas novelas comuns. Na minissérie não, porque cada personagem tem uma personalidade forte, tem um porque de estar ali.

R7 – É uma emoção diferente atuar em Rei Davi?

Marly – Sim, primeiro porque eu nunca havia feito nada da época de antes de Cristo. É tudo muito trabalhoso: iluminação, roteiro, cenário, figurino. Não foi fácil, mas gostei muito e o resultado ficou fantástico.

 

R7 - E o que o público pode esperar da minissérie?

Marly - Um trabalho feito com toda a honestidade e com muita dignidade.